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/ CD-ROM Esotérica / Esotérica.img / arquivos / crcand06.dir / 00089_Bitmap_As Comidas 2 (.png) < prev    next >
Bitmap Image  |  1995-07-01  |  163KB  |  533x303  |  1-bit (2 colors)
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OCR: Oba, divide com Xango o gosto pelos quiabos; Ewa, gosta de frutas; Iroco, o deus vegetal, come verduras e cebolas; Iemanjá, come arroz com mel e manjar branco e Oxalá, o senhor da criação, agradece um modesto prato de arroz branco, sem tempero e algum inhame pilado e cozido. Todo este cardápio depende, entretanto, do que se chama de "qualidade" do orixá. Sendo assim, uma Iemanjá Ogunté, por exemplo, comerá arroz com feijão preto (devido às suas ligações com orixá Ogum) em lugar do simples arroz; isto acontece com todos os orixás. Todas as comidas rituais são preparadas levando-se em consideração os preceitos de cada orixá. A pipoca de Obaluaie (doburu), por exemplo deve ser estourada na areia quente e não no óleo. Quem o faz não pode falar enquanto prepara. Como se ve, são grandes os gastos numa iniciação. Apresentamos aqui um exemplo do que compõe este material, no caso para a feitura de uma Oxum com juntó (orixá complementar) Xangô. Observando-a podemos perceber porque muitas pessoas levam anos para conseguir se iniciar, realizando diversos boris, que são chamados também de "cala-boca" de orixá, algo que se faz para aquietar a divindade, adiando a iniciação propriamente dita.